O calor intenso já dá sinais de que a temporada mais quente do ano chegou em Palmas. Com ela, vêm também o tempo seco e as frequentes queimadas, que agravam a qualidade do ar e aumentam os casos de problemas respiratórios.
A fumaça gerada pelas queimadas acarreta, além de danos à saúde, impactos ambientais como a degradação do meio ambiente, a poluição do ar e alterações climáticas.
O médico da Saúde da Família da Secretaria Municipal da Saúde (Semus), Igor Coelho, explica que a fumaça das queimadas contém substâncias tóxicas como o monóxido de carbono e partículas que irritam as vias respiratórias.
Isso pode agravar crises em pessoas com doenças crônicas, além de afetar mais severamente grupos vulneráveis, como crianças, idosos e gestantes.
A Prefeitura Municipal de Palmas, por meio da Semus, alerta que bronquiolite, rinite, sinusite, infecções pulmonares e crises alérgicas estão entre os principais problemas respiratórios provocados pela inalação da fumaça.
Atendimento em unidades de saúde 2m5z2e
Devido ao calor intenso e ao clima seco, as Unidades de Saúde da Família (USFs) e as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) têm registrado, como já é esperado, um número expressivo na procura por atendimentos relacionados a problemas respiratórios, sendo os idosos e as crianças os principais afetados.
A Semus orienta que os sintomas leves, como coriza, tosse seca e irritação nos olhos ou garganta, sejam tratados na USF do bairro.
Já em casos mais graves, como dificuldade para respirar, chiado no peito ou febre persistente, exigem atenção imediata e o atendimento deve ser realizado em uma das UPAs.
Para reduzir o desmatamento e as queimadas, o Governo do Tocantins, em parceria com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hidrícos (Semarh), lançaram o portal do Centro de Inteligência Geográfica em Gestão do Meio Ambiente (Cigma) para fortalecer o combate aos danos ambientais no estado.