Um professor de jiu-jítsu, de 25 anos, acabou preso por estupro de vulnerável e importunação sexual contra seis alunos, de idades entre 5 e 11 anos, em Humaitá, no interior do Amazonas.

De acordo com o delegado Paulo Mavignier, diretor do Departamento de Polícia do Interior (DPI), o crime acabou detectado por uma mãe, que conversou com os seus filhos sobre os sinais de abuso sexual.

“Na ocasião, os irmãos se entreolharam de uma forma estranha e a genitora percebeu e a profundou a conversa, sendo possível descobrir sobre as práticas do professor”, contou.

As investigações começaram em janeiro deste ano, quando as mães das vítimas compareceram à delegacia para denunciar o crime.

“Os filhos relataram que o professor de jiu-jítsu estava cometendo abusos sexuais no horário em que se reuniam para os treinos na academia de jiu-jítsu. O homem costumava levar as vítimas para dormir na sua casa também”, disse Wagna Costa, titular da Delegacia Especializada de Humaitá.

As vítimas também foram escutadas, e relataram que o suspeito pedi que elas não contassem para ninguém. A operação continua e mais vítimas podem procurar a delegacia e fazer denúncias.

Professor de jiu-jítsu preso em Manaus k261k

A Polícia Civil do Amazonas reforça sua campanha de combate a crimes sexuais no ambiente esportivo. Esta é a terceira prisão de um instrutor de jiu-jítsu por abuso somente em 2025.

Em abril, um professor de 39 anos preso no bairro Armando Mendes, em Manaus, por estupro e favorecimento à prostituição contra ex-aluna de 15 anos.

Já em fevereiro, José Carlos Menez Correa Júnior (“Júnior Pionga”), 31 anos, detido em Novo Airão por aliciamento e perseguição a alunas.