O governo da Argentina anunciou a eliminação do  imposto de importação sobre celulares até janeiro de 2026. A medida, parte da política de liberalização econômica do presidente Javier Milei, deve reduzir de forma significativa os preços dos aparelhos no país vizinho.

Enquanto isso, no Brasil, a taxa de importação sobre eletrônicos permanece em 60%, sem previsão de mudanças, o que torna o custo de celulares e outros dispositivos consideravelmente mais alto para o consumidor brasileiro.

Redução gradual 2rf12

De acordo com o porta-voz da presidência argentina, Manuel Adorni, o corte ocorrerá em duas etapas. A primeira está prevista para 19 a 25 de maio de 2025, quando a alíquota atual de 16% será reduzida para 8%. Já a segunda fase será implementada em 15 de janeiro de 2026, com a eliminação completa do imposto.

A expectativa do governo é aumentar a concorrência no setor e tornar os aparelhos mais íveis para a população.

Diferença de preços 52462p

Com a mudança, o preço de modelos topo de linha tende a cair. Um iPhone 16 Pro, por exemplo, poderá custar cerca de R$ 10.796 na Argentina. No Brasil, o mesmo modelo é vendido oficialmente por R$ 12.499 — uma diferença de aproximadamente 16%.

Nos Estados Unidos, o preço do aparelho é ainda menor, por volta de R$ 7.845, mas brasileiros que compram fora precisam considerar taxas e limites de importação estabelecidos pela Receita Federal.

Regras para brasileiros 6a167

Atualmente, a legislação brasileira permite a importação de produtos com isenção de tributos apenas quando o valor total não ultraa US$ 50, e desde que a compra seja feita entre pessoas físicas. Acima disso, o consumidor está sujeito à taxação de 60% sobre o valor total do produto, além de outros encargos, como o ICMS estadual.

Debate tributário 3k3xu

A medida adotada pelo governo Milei reacende o debate sobre a alta carga tributária aplicada a produtos eletrônicos no Brasil. Celulares, que se tornaram itens essenciais na vida cotidiana, seguem com preços elevados no mercado nacional, dificultando o o da população a novas tecnologias.

*Com informações de Poder 360