O nível do rio Madeira segue em rápido descenso e, nesta sexta-feira (9), foi registrado em 14,43 metros, segundo dados do Serviço Geográfico Brasileiro.
A marca representa um afastamento da cota de alerta, fixada em 16 metros, e reforça a tendência de estabilização após o período de cheia que atingiu diversas comunidades ribeirinhas em Porto Velho neste início de ano.
População ribeirinha inicia retorno para casa 1w3k1s
Com o recuo das águas, o cenário nas margens do rio começa a mudar. Moradores de comunidades afetadas, como Nazaré, iniciam o processo de retorno às suas casas, agora marcadas pelos estragos da inundação.
Em algumas localidades, a presença de lama densa evidencia a força com que o rio avançou sobre as residências.
Apesar da melhoria no quadro hidrológico, os efeitos da cheia ainda são sentidos. Muitas famílias permanecem em situação de vulnerabilidade, e o apoio logístico e humanitário continua sendo oferecido pelo poder público.
O Serviço Geográfico Brasileiro reforça que a tendência de queda do rio Madeira deve se manter nas próximas semanas, trazendo mais segurança às comunidades ribeirinhas.
Ainda assim, os órgãos de proteção seguem monitorando o nível do rio e a situação das áreas vulneráveis.
Dados inéditos para ações futuras 6o3l5t
Uma das inovações da operação neste ano é a coleta e tabulação de dados inéditos sobre as famílias impactadas.
As informações estão sendo utilizadas para orientar ações não só no pós-cheia, mas também no período de seca, que já está nas projeções climáticas para os próximos meses.
De acordo com a Defesa Civil, esse mapeamento facilitará o o das famílias a benefícios sociais e permitirá maior eficácia nas medidas de mitigação de impactos ambientais e sociais.