O cantor Leo Chaves, da dupla Victor & Leo, é um dos palestrantes do Thomas Educa Day, evento gratuito voltado para gestores e profissionais da educação, que acontece nos dias 9 e 10 de junho, na Casa Thomas Jefferson, em Brasília.
Com o tema “A arte de se reinventar”, Leo compartilha sua trajetória como pai e educador, e fala sobre a importância da educação socioemocional nas escolas brasileiras.
“E eu decidi, em algum momento, me encarar e assumir que eu não tinha uma noção ideal do que era realmente uma educação mais conectiva, mais presente e com vínculos mais fortes com os meus filhos. Hoje eu tenho quatro filhos e tenho uma relação completamente diferente do que era antes”, disse
O cantor hoje atua na formação de líderes através da E.A.I. Educa — iniciativa fundada por ele após uma experiência pessoal com a paternidade.
Educação emocional 1l2hg
Durante a palestra, Leo explica que a metodologia aplicada por sua organização busca desenvolver habilidades como empatia, autogestão, propósito e senso de colaboração.
“Você só consegue influenciar pessoas, que é exatamente o sinônimo de liderança, é poder de influência sobre as pessoas. Liderança não tem nada a ver com cargo, você só começa quando você tem uma liderança com você mesmo, você influencia pessoas pelo exemplo”, afirma.
Leo também acredita que o ensino emocional é uma ferramenta poderosa contra o bullying.
“Quando o jovem entende o poder da inclusão e do respeito, ele muda o comportamento. Ele para de buscar aprovação a qualquer custo e a a respeitar a diversidade.”
O evento conta ainda com nomes como Carol Sanches, Rafael Parente e Clarissa Bezerra, discutindo temas como inteligência artificial, letramento bilíngue e liderança escolar.
A diretora-executiva da Casa Thomas Jefferson, Lucia Santos, destacou a importância do evento Educa Day para o ambiente educacional.
“Esse evento busca trazer o que está acontecendo hoje na educação. Os alunos hoje são conectados, e recebem estímulos de todas as partes. Então é muito difícil ter esse aluno com você na sala de aula se não tiver uma abordagem diferenciada. Ele precisa fazer parte da aula, ser o centro das atenções, precisa de desafios, participar e ser integrante”, ressaltou Lucia.