Clique aqui e receba as nossas notíciasA ida de Marcel Alexandre para a presidência da Amazonastur não é só uma troca de comando. É uma jogada política bem calculada do governador Wilson Lima para se firmar ainda mais junto ao eleitorado conservador e evangélico no Amazonas.
E tem mais: é também um aceno direto ao PL, partido de Marcel e principal sigla da base bolsonarista no estado. Marcel, que é pastor e ex-vereador de Manaus, chega ao cargo com uma missão que vai além do turismo.
Sua nomeação faz parte de uma estratégia de Wilson para fortalecer pontes com o PL, hoje liderado no Amazonas por Alfredo Nascimento. Alfredo, que já foi prefeito de Manaus e Ministro dos Transportes, voltou a ter espaço no governo de Wilson Lima.
Prova disso é que, em janeiro, o governador nomeou Francisco Evilázio, irmão de Alfredo, como secretário executivo da Sejusc. Wilson Lima não está fazendo isso por acaso. Nos bastidores, ele já se movimenta pensando em 2026.
Mesmo sem dizer abertamente, seu nome circula forte como pré-candidato ao Senado. E, para isso, sabe que precisa estar bem alinhado com o campo conservador, com o PL e, claro, com o ex-presidente Jair Bolsonaro, com quem tem mantido diálogo fora dos holofotes.
Nos bastidores j2b2t
No entanto, essa estratégia também visa neutralizar potenciais adversários dentro da própria direita local. O deputado federal Capitão Alberto Neto, também do PL, é um nome estável no campo bolsonarista e já demonstrou interesse em disputar quem sabe o senado ano que vem.
A aproximação de Wilson com o PL pode ser interpretada como uma tentativa de consolidar sua presença e influência no campo conservador amazonense. Na prática, a nomeação de Marcel Alexandre faz parte de um jogo maior.
É Wilson Lima se articulando, traçando musculatura e preparando o terreno para 2026. De um lado, ele garante apoio do eleitorado conservador. Do outro, procura ir na dianteira e mantém o controle do jogo no campo da direita amazonense. Essa é a jogada, pelo menos em teoria!!!
