Nos bastidores, Joana Darc teria pedido a criação da Secretaria de Proteção Animal, alimentando rumores que poderá ser a nova secretária da pasta encabeçada pelo Governo.

Defensora da causa animal, a parlamentar ganharia espaço no primeiro escalão do governo estadual.

Com a confirmação da criação da Secretaria de Proteção e Bem-Estar Animal, cresce a expectativa sobre a possível nomeação da deputada estadual Joana Darc (União) para comandar a nova secretaria.

Carregando a bandeira da causa animal, a parlamentar ganharia espaço no primeiro escalão da gestão estadual, fortalecendo um ganho político que pode lhe ser útil em estratégias eleitorais futuras.

A criação da secretaria foi um pedido pessoal da parlamentar ao Wilson Lima, confirmado pelo governo. Nos bastidores, isso tem sido interpretado como um forte indicativo de que ela pode assumir o cargo.

Contudo, a possível nomeação de Joana Darc também levanta discussões sobre seu futuro político. A deputada foi a segunda mais votada em 2022, com mais de 87 mil votos, e a secretaria pode fortalecer sua base no interior e na capital, preparando o terreno para uma candidatura à Câmara dos Deputados em 2026.

Além disso, a estratégia ajudaria o União Brasil a recompor sua base na Câmara Federal. Atualmente, o partido tem dois deputados federais eleitos pelo Amazonas: Fausto Jr. e Saullo Vianna.

No entanto, Saullo rompeu com o governador e se aliou ao grupo político dos senadores Eduardo Braga (MDB), Omar Aziz (PSD) e do prefeito David Almeida (Avante). Com isso, a possível eleição de Joana Darc para deputada federal poderia fortalecer o grupo de aliados de Wilson Lima e consolidar uma possível candidatura do governador ao Senado, isso em teoria.

Logo, a nomeação da parlamentar também teria impacto na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) e na Câmara Municipal de Manaus (CMM). Caso assuma a secretaria, sua vaga na Aleam ficaria com a primeira suplente do União Brasil, a vereadora de Manaus ProfªJacqueline, abrindo espaço para o retorno de Caio André à CMM.

Com essa movimentação, Wilson Lima atenderia a uma demanda histórica da causa animal, tentando cooptar pontos para sua base eleitoral e, ao mesmo tempo, encontraria uma solução política para acomodar aliados dentro da estrutura estadual.